Influência da China na complexidade mineira do BTC

A China tem sido durante muito tempo um ator dominante no mercado do bitcoin-mining, controlando mais de 70% da hashtag mundial. No entanto, com a introdução de regulações rígidas e proibições às criptomonedas de mining em 2021, a influência da China sobre a complexidade mineira do BTC mudou significativamente. Neste artigo, vamos considerar como as ações da China se refletem na complexidade mineira do bitcoin, quais são as consequências para toda a rede e como a redistribuição da capacidade de minagem em todo o mundo está alterando a paisagem do mining.

1. O que é a complexidade do bitcoin?

Complexidade de mining (ou dificuldade de extração) bitcoin é um parâmetro que determina a dificuldade de encontrar um novo bloco na rede. Ele é regulado automaticamente a cada 2016 blocos (aproximadamente a cada duas semanas) e depende de uma hashtag geral de rede. Quando a hashtag aumenta (ou seja, aumenta a capacidade de processamento do mining), a dificuldade aumenta para manter o intervalo estável entre os blocos. Se a hashtag cair, a dificuldade diminui.

A complexidade do Mining tem um papel crucial na segurança da rede, pois evita possíveis ataques e ajuda a manter a estabilidade da rede bitcoin. Por isso, qualquer mudança na hashtag (e, portanto, na complexidade mineira) tem um impacto significativo no mercado.

2. Como a China influenciou a complexidade mineira do bitcoin até 2021?

Até 2021, a China era líder mundial em mining bitcoin. As maiores empresas de mineração e fazendas estavam no país, permitindo que as operadoras chinesas controlassem a maior parte da hashtag de rede. A influência da China sobre a complexidade mineira era evidente: como a China fornecia uma grande capacidade de processamento, a complexidade do mining do bitcoin continuava elevada.

A posição dominante da China no mining também significou que qualquer salto ou queda da hashtag no país teve um grande impacto na complexidade mineira mundial. Por exemplo, quando as empresas de mineração chinesas aumentavam sua capacidade, a complexidade do mining aumentava automaticamente, criando um ambiente mais competitivo para a extração de bitcoins.

3. Proibições de mining da China: impacto na hashtag e complexidade

Em 2021, o governo chinês introduziu uma proibição total das criptomonedas de mining, o que levou ao encerramento em massa de fazendas de mining em todo o país. Esta decisão provocou uma redução drástica da hashtag Bitcoin, já que as empresas chinesas de mineração controlavam uma grande parte da hashtag mundial.

3.1 Redução drástica da hashtag

Desde a proibição da mining na China, a hashtag bitcoin caiu entre 40% e 50%, a maior queda na história das criptomoedas. A diminuição da hashtag reduziu a capacidade total de processamento da rede e, para manter o tempo estável entre os blocos de mining, a dificuldade começou a diminuir.

3.2 Redistribuição de capacidade

Após a proibição do mining na China, muitas empresas chinesas de mineração foram forçadas a procurar novas localizações para suas fazendas, mudando-se para outros países, como Estados Unidos, Cazaquistão, Rússia, Canadá, entre outros. Esta redistribuição de capacidade alterou a distribuição mundial da hashtag, com o aumento da capacidade em novas regiões. No entanto, o processo de deslocamento e instalação do novo equipamento levou algum tempo e a hashtag não foi restaurada imediatamente.

3.3 Ajuste de complexidade

A diminuição da hashtag como resultado da proibição da China reduziu automaticamente a complexidade mineira do bitcoin. Este fenômeno, chamado de «ajuste automático de complexidade», é parte integrante do mecanismo de blockchain bitcoin, permitindo que a rede se adapte às mudanças de poder de processamento.

No entanto, apesar de a complexidade ter diminuído, ela ainda permaneceu elevada em relação às vezes em que as fazendas chinesas ocupavam uma posição dominante. A redistribuição da capacidade e a adaptação das novas fazendas mineiras levou tempo, mas a dificuldade acabou se recuperando à medida que a hashtag aumentava em outros países.

4. Consequências para a segurança da rede e para a minuta global

4.1 Descentralização da minuta

Uma das consequências positivas das proibições da China foi uma distribuição mais uniforme da capacidade mineira em todo o mundo. Isso contribuiu para a descentralização da rede Bitcoin, porque agora a capacidade de minagem é distribuída entre vários países, em vez de se concentrar em uma região.

A descentralização do mining contribui para a segurança da rede, já que a redução da concentração de capacidade em um único local reduz os riscos de possíveis ataques à rede, como ataques de 51%.

4.2 Aumento da sustentabilidade do mercado

A redistribuição da capacidade e a adaptação das fazendas mineiras nos novos países também aumentaram a sustentabilidade do mercado de bitcoin. A China era demasiado grande e a sua saída do ecossistema de mining provocou mudanças significativas na dinâmica da hasteite e da complexidade mineira. Agora, com a distribuição de capacidade mais uniforme, o mercado está menos afetado por uma região ou estado.

5. Conclusão

As medidas chinesas proibidas contra o mining bitcoin tiveram um impacto significativo na complexidade mineira da rede. A redução drástica da hashtag após a proibição da mining na China reduziu a complexidade, permitindo que os miners de outros países se adaptassem mais facilmente às novas condições. No entanto, este processo também contribuiu para a descentralização do mining, melhorando a segurança da rede e tornando-a mais resistente a riscos externos. No futuro, apesar da proibição da mining, a China continuará a influenciar o mercado global de criptomoedas, mas uma distribuição mais uniforme da capacidade e uma maior descentralização criarão um ecossistema mais estável e seguro para a minuta de bitcoins.